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Experenciar Cristo

De maneira geral, a experiência dos cristãos é idêntica: logo que são regenerados, seu coração se enche de gratidão a Cristo e passam a testemunhar Dele como seu Salvador. Infelizmente, a experiência da maioria dos cristãos pára nessa etapa, no conhecimento de Jesus como o Salvador. Mas é preciso avançar. Se continuarmos a buscar Cristo, especialmente depois de sermos conduzidos à igreja, pouco a pouco começaremos a perceber que Ele não é somente nosso Salvador, mas é também o nosso Senhor. Se conhecemos o Senhor Jesus apenas como Salvador, isso demonstra que nossa experiência espiritual ainda é superficial, demonstra que ela não avançou desde seu início. Precisamos progredir no conhecimento vivo de nosso Senhor. Se O buscarmos diligentemente, nós O conheceremos cada vez mais e seremos, por isso, mais e mais atraídos por Ele. Cada dia veremos o quanto Ele nos ama, quanta misericórdia tem de nós: concedeu-nos tamanha graça em nossa salvação, fomos ressuscitados juntamente com Ele e com Ele fomos assentados nos lugares celestiais! Que tamanho amor demonstrado por pecadores tão caídos como nós! Por causa do Seu grande amor por nós, somos atraídos pelo Senhor. Quanto mais atraídos, mais nos maravilhamos com o fato de Ele considerar Sua amada alguém como nós. Assim, começamos a anelar por Sua Pessoa, e este anelo nos faz correr após Ele, buscando-O cada vez mais.

Fonte: DONG Yu Lan. Cântico dos Cânticos de. Ed. Árvore da Vida



Quanto mais Cresce em Vida, Mais Humilde se Torna

Para que essa vida divina, que ganhamos ao crer em Jesus, cresça em nós, precisamos achegar-nos à presença do Senhor diariamente e ter comunhão com ele. Os olhos do nosso coração precisam ser iluminados (Efésios 1: 18). Desse modo, a exemplo da luz definida e direta do sol, seremos cada vez mais iluminados para ver nossa condição, arrepender-nos, crescer e produzir mais e mais frutos (Salmos 36: 9; 1 João 1: 7)

Em nossa experiência, sabemos que o Senhor não vem de uma só vez, com uma luz intensa, iluminar todo nosso ser, nosso ego, nossa vida da alma. Antes, Ele nos ilumina pouco a pouco. Primeiramente vem uma pequena luz interior e nos mostra: “A palavra que você falou para seu cônjuge hoje não foi adequada”. Então você percebe e logo ora: “Ó Senhor Jesus! Esse é meu ser natural. Ó Senhor Jesus! Eu me arrependo; Senhor queime essa impureza”. No outro dia, essa luz brilha mais um pouco e revela algo em relação à sua atitude na reunião da igreja: “Você compartilhou na igreja; muito bem. Mas o que você falou veio de você mesmo ou veio do Espírito?”. Então, novamente, você ora: “Ó Senhor Jesus! Confesso que muito do que falei veio de mim mesmo, pois gosto de falar. Ó Senhor!”. E, assim, experiência após experiência, nós aprendemos a nos arrepender e queimar as impurezas da alma ao ser iluminados pelo Espírito. Devemos, entretanto, lembrar-nos que o iluminar do Senhor nunca nos leva a retroceder, a ficar desanimados, desencorajados; pelo contrário, sempre nos conduz a avançar mais em nossa busca por Ele, em nossa consagração à Sua obra na vida normal da igreja. (...)

A importância da luz do sol para as plantas pode ser ilustrada pela luta entre o trigo e o joio, conforme registrado na segunda parábola de Mateus 13. Um homem semeou trigo em seu campo, mas seu inimigo sorrateiramente semeou joio entre o trigo. O joio compete com o trigo pela luz solar. Por conta dessa competição, o trigo é estimulado a crescer, pois se o joio crescer mais rápido, ele perderá a luz do sol. Se ficar na sombra do joio, o trigo ainda poderá manter-se vivo, mas não frutificará. (...)

Tudo isso mostra a necessidade que temos de receber a “luz específica do quarto dia”, que é a luz da vida. Se você quiser crescer na vida divina, precisa receber essa luz, pois ela representa o falar específico de Deus para nós, que nos ilumina e ajuda a arrepender-nos e esvaziar-nos de todo orgulho. Quando recebemos essa luz, crescemos em vida.
Há uma característica interessante no crescimento do trigo quando comparado com o crescimento do joio. O joio, quando cresce, não se curva; permanece ereto, voltado para cima. O trigo, por sua vez, quando frutifica, fica devido ao peso das espigas, dobra-se para baixo. Quanto mais vida há, mais fruto; quanto mais fruto, mais ele se dobra.

Espiritualmente falando, isso significa que, quanto mais alguém cresce na vida divina, mais humilde se torna. Por outro lado, quando alguém só cresce em seu ego, no mero conhecimento bíblico, torna-se mais arrogante orgulhoso.

DONG Yu Lan. O Caminho para Viver e Reinar com Cristo. Ed. Árvore da Vida, Fevereiro, 2010.





Negar a Vida da Alma ao Servir ao Senhor

Como fazer morrer a vida da alma? Por meio do sofrimento (1 Pedro 1: 6-7). Quando, por exemplo, emitimos uma opinião e ela não é aceita, isso nos entristece e traz sofrimento (Mateus 16: 22-24). Nesse momento, então, devemos deixar a vida da alma chorar, sofrer, angustiar-se em lugar de tentar fazer com que nossa opinião seja aceita (Tiago 4: 8-10). Sempre que houver alguma contrariedade à vida da alma, isso é Deus dando-nos uma oportunidade de negá-la, de rejeitá-la, de deixá-la sofrer e não lhe dar qualquer prazer. Se alimentarmos a vida da alma, a vida de Deus não poderá desenvolver-se em nós.

Alguns, por amarem muito a si mesmos, dizem que é muito doloroso negar a si mesmos. Se tentarmos isso por nós mesmos, independentes da vida de Deus, não é apenas doloroso como impossível. Mas Jesus deu-nos um caminho muito prático. Em João 12: 26 lemos: “Se alguém serve, siga-me, e onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará”. Desde que fomos regenerados e passamos a viver o testemunho da unidade da igreja em nossa cidade, devemos seguir o Senhor, e seguindo-O, devemos servi-lo. O serviço ao Senhor é a melhor maneira para negar a vida da alma. Quanto mais servimos o Senhor, mais O seguimos, e quanto mais O seguimos, mais odiamos a vida da alma. Dessa maneira, Cristo como o Espírito crescerá dentro de nós e nos guiará constantemente.

Quando ressuscitou, Cristo gerou a igreja (João 2: 24; Efésios 1: 22-23; 5: 25). A igreja não é uma organização humana ou grupo social organizado sob determinado nome. A igreja é produto da ressurreição do Senhor. Por isso, ela está completamente relacionada à vida divina e é resultante dela. Portanto, todos os assuntos relacionados à igreja têm a vida como base, como árbitro, como centro e objetivo. Por que seguimos o Senhor? Para que Sua vida cresça em nós e amadureça até sermos vencedores.
Como a vida de Deus em nós pode crescer? Vivendo na igreja, negando a vida da alma e nos alimentando do Senhor (João 2: 24-26). Somente no ambiente saudável da vida da igreja, onde somos regidos pela vida divina e dela nos alimentamos, é que temos o suprimento espiritual de que necessitamos para odiar, negar e mortificar a vida da alma, não permitindo que ela tenha liberdade. Desse modo, podemos experimentar a ressurreição, e a vida de Deus cresce em nós.

DONG Yu Lan. Que Cristo Tenh Eu? Ed. Árvore da Vida, Janeiro, 1999.



Identificados pelo Invocar



Saulo era um jovem fariseu e um forte perseguidor dos cristãos. Após a morte de Estêvão, iniciou-se grande perseguição conta a igreja em Jerusalém. “Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere” (Atos 8: 3). Se os irmãos não se reuniam em um lugar especial que indicasse haver ali reuniões cristãs, nem usavam roupas que os identificassem, se não havia ainda Bíblias nem hinários, como, então, Saulo os identificava? O mais provável é que o fazia porque eles invocavam o nome do Senhor (Atos 9: 13, 14, 21). Ao ouvi-los invocar, Saulo os prendia. (...)


 Anteriormente, Paulo – nome pelo qual começa a ser chamado em Atos 13: 9 – perseguia e prendia aqueles que invocavam o nome do Senhor; agora, porém, ele se torna também um “invocador” do nome de Jesus. Por isso, ao sair para pregar o evangelho e levantar igrejas, Paulo ensinava as pessoas a invocar o nome do Senhor. Por causa de sua experiência de salvação, ele percebia quão importante é que a igreja invoque o nome do Senhor. (...)


O invocar não é somente para recebermos Cristo em nosso espírito, para sermos regenerados. Não devemos pensar que após sermos salvos já não há necessidade de invocar. Se pensarmos assim, ainda não tivemos a revelação adequada da Palavra. Invocar o nome do Senhor deve tornar-se um hábito, pois cada momento necessitamos ser salvos de nós mesmos, de nossa natureza caída. Por isso, cada dia e a todo tempo necessitamos invocar o nome do Senhor. (...)


Todos nós necessitamos invocar o nome do Senhor. A vida da igreja deve ser um viver de invocar tal nome. Devemos invocar esse nome em qualquer situação, principalmente a ler a Bíblia, para que extraiamos dela Espírito e vida. Ao orarmos, também necessitamos invocar o nome do Senhor, pois, assim, oraremos de acordo com Sua vontade; do contrário, nossa oração tornar-se-á vazia. A melhor oração é o invocar o nome do Senhor, pois, quando invocarmos, oramos sem cessar. Em qualquer oração que fizermos, em determinado momento cessarão as palavras e, consequentemente, a oração cessará. Então, como orar sem cessar, como Paulo recomenda em 1 Tessalonicenses 5: 17? Invocando o nome do Senhor. Podemos passar o dia todo invocando esse nome. Em Romanos 8: 26 vemos que a melhor oração é aquela na qual não sabemos o que dizer, a qual não sabemos como orar. Então começamos a invocar e a pedir ao Senhor: “Ó Senhor, não sei como orar, não sei sobre o que vou orar; não sei como louvar-Te, não sei como agradecer-Te. Só sei invocar Seu maravilhoso nome. Ó Senhor Jesus, quero estar em Tua presença”. Então o Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis, e já não somos nós que oramos, mas o Espírito ora em nosso lugar. Cristo como incenso deve ser acrescentado à nossa oração, para que, assim, suba um aroma agradável a Deus quando oramos.


Portanto, do início ao fim de nossa vida cristã, do início ao vim de nossa caminhada com o Senhor, devemos invocar Seu nome!


DONG Yu lan. Identificados pelo Invocar. Ed. Árvore da Vida, Setembro, 1998.



Lições sobre Jesus X Lúcifer

O Perigo da Auto-exaltação e do Orgulho

Uma das lições [ao observarmos os a rebelião de Lúcifer (Ezequiel 28: 13-17)] é que não podemos tomar o caminho da auto-exaltação e do orgulho, como fez Lúcifer, o qual, mesmo já sendo o líder dos anjos, almejava uma posição superior, desejando ser igual ao Deus Criador. Como vimos, Isaias 14 e Ezequiel 28 mostram que, por causa de seu orgulho e ambição, ele perdeu seu lugar nos céus e foi lançado para a terra, colocando as criaturas que nela vivem debaixo do seu domínio, em oposição ao que Deus determinara (...).

Devemos cuidar para que em nossa vida, especialmente em nosso serviço ao Senhor, não sejamos tomados do orgulho e da ambição. Quando mais alguém se acha melhor do que os outros, mais orgulhoso se torna. Seu orgulho por fim se torna um poço sem fundo, insaciável. Se o nosso coração se exaltar e se orgulhar, seremos resistidos e humilhados por Deus (1 Pedro 5: 5; Mateus 23: 12; 2 Crônicas 26: 16-20). Há vários exemplos na Bíblia de pessoas que andaram pelo caminho do orgulho e auto-exaltação e do fim que tiveram (2 Crônicas 26: 15; Daniel 5: 20).

Precisamos pedir ao Senhor que sonde os nossos corações e nos livre as soberba (Salmo 19: 13). Que o Senhor nos livre da presunção de achar que nossa própria capacidade, nossa habilidade, a força e o poder do nosso braço é que nos dão sucesso ao cooperarmos com Ele na execução de Sua obra (Deuteronômio 8: 2, 11-14, 15-17).

O Caminho para ser Exaltado por Deus

Devemos andar no caminho que o Senhor tomou. Ao contrário de Lúcifer, o Senhor Jesus, mesmo sendo Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou e se humilhou (Filipenses 2: 5-10). Embora sendo filho de deus, Jesus aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu (Hebreus 2: 10). Isso significa que o Senhor Jesus tomou um caminho apertado de negar Sua própria vontade (Mateus 26: 39) e de fazer tudo segundo Aquele que O enviou (João 6: 38; 7: 16; Mateus 26: 53). Porque foi obediente e se humilhou, Deus O exaltou sobremaneira e Lhe deu o nome que está acima de todo o nome. Semelhantemente, se formos obedientes a Deus e nos humilharmos sob Sua poderosa mão, seremos grandemente usados e exaltados por Ele (1 Samuel 2: 7-8; Lucas 1: 52).

DONG Yu Lan. O Caminho para Viver e Reinar com Cristo. Ed. Árvore da Vida, Fevereiro, 2010. 



Entrar na Boa Terra

“Moisés, meu servo, é morto; dispõe-te, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que dou aos filhos de Israel” (Josué 1: 5).
A terra mencionada no versículo acima é Canaã, que o Senhor havia prometido a Abraão e à sua descendência (Gn. 12: 1, 5-7). De fato, Deus já o havia levado a essa terra. Quando, porém, estava lá, por causa da fome que surgiu, Abraão desceu ao Egito (v. 10). Isso também aconteceu com Isaque, que, em situação semelhante à de Abraão, quis descer ao Egito, contudo, na metade do caminho, Deus o impediu (26: 1-2)

De igual forma, Jacó acabou indo para a terra de Faraó, após saber que José, seu filho, estava vivo e se havia tornado governador de toda a terra do Egito (45: 26-28). Jacó decidiu deixar a terra que Deus havia prometido a seus pais e desceu com tudo o que possuía para habitar melhor na terra do Egito, onde a vida era mais fácil (46: 1; 47: 6).

Esperamos que, através dessa palavra, aprendamos a não fazer escolhas por nós mesmos, mas a optar pela escolha de Deus. Alguns escolhem o “Egito” e se envolvem totalmente com o mundo da sobrevivência, mais agradável e com um futuro garantido. Contudo precisam saber que, quando o povo do Egito” se levantar contra eles, vão tornar-se escravos daquele sistema e terão de realizar trabalhos forçados. Deus espera que, quando isso acontecer, tais pessoas possam clamar o Seu nome para que Ele os tire da escravidão.
(...)

Trazendo essas palavras do Senhor para a nossa prática hoje, ganhamos o encargo de possuir a terra para Deus. Nós recebemos o encargo de possuir a terra para Deus. Nós recebemos a visão e a revelação por meio de Gênesis 1: 28: fomos criados à imagem e semelhança do Senhor Jesus a fim de ser fecundos, multiplicar-nos, encher a terra e sujeitá-la. Por causa da revelação contida nessa palavra, nós tivemos o encargo de encher a terra da expressão do Senhor Jesus. Vamos conquistando cidade após cidade para Ele. Aleluia!

O Senhor ainda disse a Josué: “Ninguém te poderá resistir todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei, nem te desampararei” (Js. 1: 5). Assim como o Senhor encorajou Josué com essas palavras, Ele também nos encoraja a prosseguir conquistando a terra.

DONG Yu Lan. Alimento Diário – Lições Extraídas dos Primeiros Ministros do Passado. Ed. Árvore da Vida. São Paulo, Março, 2010.



O Pentecostes e a Igreja

No dia de Pentecostes, no Novo Testamento (Atos 2), a igreja foi gerada com a descida do Espírito Santo. Isso tem uma profunda relação com as ofertas que eram feitas na festa de Pentecostes no Antigo Testamento. A igreja é formada tanto de judeus como por gentios (Colossenses 3: 11), que são representados pelos dois pães com fermento, indicando que ambos são pecadores.  Cristo era o grão de trigo que se tornou farinha por meio de Sua morte e se tornou pão por meio da ressurreição. Em Pentecostes, o primeiro “pão levedado” (Levítico 23: 17) foi a igreja em Jerusalém, formada de judeus regenerados. A partir disso, aqueles primeiros cristãos poderiam desfrutar, juntamente com Deus, de toda obra consumada de Cristo.

O molho das primícias foi trabalhado até tornar-se pão. Esse molho representa Cristo, o grão de trigo que caiu na terra, morre e produziu muito fruto, a igreja (João 12: 24). Para gerar a igreja, Cristo teve de experimentar muitos sofrimentos. Como um pão asmo, o Senhor se encarnou e teve um viver humano sem pecado, até Sua morte na cruz. O Senhor sofreu muito para gerar os muitos grãos, a fim de que estes sejam um só pão (1 Coríntios 10: 17)


Fonte: DONG Yu Lan. As Três Festas. Ed. Árvore da Vida. Agosto, 1998. 

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