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O Item Mais Importante da Vida da Igreja

Quando recebemos a salvação por meio do evangelho da graça, o problema de nossos pecados é solucionado e a vida de Deus é dada por meio da regeneração. Precisamos, todavia, crescer espiritualmente para que, quando entrarmos no reino dos céus, recebamos galardão. Para que isso aconteça e estejamos preparados para reinar na era vindoura, o Senhor nos colocou na igreja.
A igreja foi revelada pelo Senhor no capítulo 16 do Evangelho de Mateus. A igreja hoje é a realidade do reino dos céus e, por isso, ela tem as chaves do reino. Os que estão na igreja fazem parte da realidade desse reino. Quando o Senhor Jesus voltar, haverá a manifestação do reino dos céus, pois Ele irá estabelecer Seu reino na terra por mil anos (Apocalípse 20: 1-4).
Segundo o livro de Hebreus, a entrada no reino milenar é comparada à entrada no descanso de Deus prometida por Ele ao Seu povo (Hebreus 4: 1). O Senhor ordenara ao povo de Israel que o sétimo dia fosse o dia do descanso (versículo 4). Esse dia representa os últimos mil anos, ou seja, o descanso que ocorrerá na manifestação do reino dos céus (versículo 9). O desejo de Deus é que entremos em Seu descanso (versículo 11).

Embora o reino ainda não se tenha manifestado, nós na igreja já estamos em sua realidade. A igreja é o ambiente adequado para o crescimento de todos os 
que foram regenerados.

O viver prático da igreja é maravilhoso e as reuniões são muito desfrutáveis. Por isso precisamos viver na realidade do reino, com o objetivo de que a semente da vida divina plantada dentro de nós germine, cresça gradualmente, amadureça e, assim, estejamos preparados para a volta do Senhor (Romanos 13: 11-14).

O principal requisito para que a vida de Deus cresça em nós é negando a nós mesmos. Esse é o ponto mais importante do evangelho do reino dos céus. Apesar de nos alegrarmos ao ver as bênçãos do Senhor na igreja, a verdadeira alegria só é alcançada quando negamos a nós mesmos em favor da vontade do Senhor.

Louvamos o Senhor pela igreja e pelas oportunidades que diariamente Ele nos permite para crescermos em vida!

DONG Yu Lan. Alimento Diário – Lições Extraídas dos Primeiros Ministros Neotestamentários. Ed. Árvore da Vida, Maio, 2010.



Deus usará apenas homens sem força natural



Por causa do sofrimento, os israelitas clamaram a Deus, que levantou Moisés para salvá-los (Êxodo 2: 23-25; 3: 7-10). Mas antes de usar Moisés, Deus trabalhou profundamente nele.


Esse é um princípio espiritual importante: quando Deus quer usar uma pessoa Ele primeiramente trabalha nela eliminando duto o que procede de sua vida natural e de sua carne. Vemos que isso ocorreu com Moisés, desde a sua infância. Ele nasceu no período em que os meninos recém-nascidos deveriam ser mortos. Sua mãe, então, escondeu-o por três meses e, depois disso, colocou-o em um cesto bem calafetado e deixou-o à deriva em um rio (Êxodo 2: 1-3). Em certo sentido, a criança fora entregue à morte, mas podemos dizer que Moisés foi ressuscitado, pois Deus o salvou, por meio da filha de Faraó que o encontrou (versículos 5-10). Ele foi levado para o palácio, onde foi instruído em toda a ciência do Egito. Aparentemente, ele estava capacitado para ser líder do povo de Israel, mas Deus ainda não podia usá-lo, por estar cheio de habilidades naturais.


Deus, então, levou-o para o deserto onde todo seu conhecimento obtido no Egito foi levado à morte. Deus nunca usará nossas habilidades naturais, pelo contrário, Ele providenciará meios para que tudo isso seja levado à morte a fim de que, em ressurreição, Lhe sejamos úteis. No Novo Testamento, encontramos constantes referências acerca de andar e viver no espírito. Somente em nosso espírito, onde o Espírito de Deus habita, é que podemos servir adequadamente a Deus (1 Coríntios 6: 17; Gálatas 5: 16, 25).


(...)


Em certo sentido, enquanto Deus trabalhava em Moisés, Josué também estava sendo aperfeiçoado. Quando Deus incumbiu-lhe a tarefa de liderar o povo para entrar em Canaã, Josué se sentiu incapaz. Moisés, então, disse-lhe que fosse forte e corajoso (Deuteronômio 3: 17); o próprio Deus tornou a dizer-lhe isso (Josué 6: 7, 9) e, por fim, também o povo disse-lhe o mesmo (versículo 18)


Josué já havia sido treinado por Deus em vários aspectos: depender do Senhor em tudo que fizesse e servir corporativamente, isto é, junto com os irmãos. Quando o povo de Israel estava iniciando sua jornada pelo deserto, os amalequitas os atacaram. Josué foi incumbido por Moisés de escolher os homens e comandá-los na batalha contra os inimigos. Enquanto Josué lutava, Moisés orava por ele, com as mãos erguidas. Quando, por cansaço, Moisés baixava as mãos, Josué começava a ser derrotado, mas ao Moisés erguer novamente as mãos, o jovem guerreiro voltava a vencer. Arão e Hur, então, ajudaram Moisés a manter as mãos sempre erguidas, garantido, assim, a vitória de Josué naquela batalha (Êxodo 17: 8-13). Com isso, Josué aprendeu a não depender de si mesmo, de sua força, mas do Senhor. De certo modo, isso também foi uma experiência de morte e ressurreição.


Nunca enfatizaremos o suficiente esse ponto: se desejamos ser usados pelo Senhor, precisamos permitir-Lhe fazer Sua obra de morte e ressurreição em nós. Deus quer treinar-nos a ponto de não mais dependermos de nossa própria força. Não pense que você é capaz, que suas idéias são as melhores, que você sabe alguma coisa, pois nada disso tem valor para Deus. Confiar em Deus e depender totalmente Dele é o que Lhe importa. Por ter vivido dessa maneira, Josué foi habilitado a levar o povo de Israel para conquistar Canaã.


DONG Yu Lan. Sucesso e Fracasso de um Líder. Ed. Árvore da Vida, Maio, 2010.



O Espinho na Carne


Quando Paulo teve aquela grandiosa revelação no céu (2 Coríntios 12), Deus colocou um espinho na carne (versículo 7). Não sabemos, literalmente, o que seja, mas, de qualquer maneira, era um espinho na sua carne. A função desse espinho na carne era para que Paulo não se ensoberbecesse pela grandeza das revelações que recebera. Paulo pediu três vezes ao Senhor para que esse espinho fosse retirado: “Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então, ele me disse: a minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo (versículos 8 e 9). Paulo teve essa visão, por isso diz em seguida: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. “Por que, quando sou fraco, então, é que sou forte” (Versículo 10). Amados irmãos, a nossa força natural precisa ser tratada. O homem natural forte precisa receber a cruz para ser quebrantado, para não se ensoberbecer.


A visão que tivemos não foi porque queríamos ter, mas foi pela misericórdia do Senhor. Não podemos nos gloriar por causa da visão que Deus nos dá, muito pelo contrário, devemos ser ainda mais humildes. Como o apóstolo Paulo, devemos nos gloriar nas nossas fraquezas, para que em nós repouse o poder de Cristo. Aleluia!


DONG Yu Lan. A Visão Celestial. Ed. Árvore da Vida, Setembro, 2003. 



O Caminho Ensinado pelo Senhor para Vivermos e Reinarmos com Ele


Antes de começar Seu ministério, aos trinta anos de idade, Jesus foi batizado por João Batista, cumprindo a determinação de Deus. Depois, cheio do Espírito, foi ao deserto para ser tentado pelo diabo e o venceu firmado na Palavra de Deus (Mateus 4: 4, 7, 10). Então, ao iniciar Sua pregação, sabendo que não poderia cumprir sozinho a comissão que recebera do Pai, chamou doze discípulos a quem ensinava diariamente (Lucas 6: 13).


O treinamento ministrado pelo Senhor a eles não acontecia em uma sala de aula nem consistia em ensinamentos teóricos com métodos humanos. Ele levava Seus discípulos Consigo por onde quer que fosse e ensinava-lhes lições práticas (Lucas 8: 1). Por um lado, o Senhor pregava o evangelho dizendo: “Arrependei-vos porque está próximo o reino dos céus” (Mateus 4: 17); por outro, mostrava aos discípulos como lidar com pessoas e situações, aproveitando as oportunidades do dia a dia para aperfeiçoá-los (Mateus 9: 35-38; João 4: 32-38). Tudo o que o Senhor faz é vivo, prático e orgânico. Aleluia!


O Nome, o Reino e a Vontade de Deus.


Há muitas maneiras de praticar isso, e a mais simples é chamar o Senhor Jesus. Quando cremos no Senhor, espontaneamente invocamos Seu nome, pois “ninguém pode dizer: ‘Senhor Jesus!’, senão pelo Espírito Santo” (1 Coríntios 12: 3). Por meio de invocar Seu precioso nome, recebemos a salvação, desfrutamos Suas riquezas (Romanos 10: 12-13) e, além disso, ao santificar Seu nome continuamente, declaramos Seu senhorio sobre nossa vida e permitimos que a vontade de Deus seja feita em nós (Mateus 6: 9-10).


Devemos alegrar-nos por viver na era do espírito. No espírito, nossa humanidade pode ser correta também diante dos homens. No Espírito, quando iluminados, não nos justificamos, mas nos arrependemos. No espírito, podemos perdoar não somente sete vezes, mas setenta vezes sete (Mateus 18: 21-22). Deus espera que nós, seus filhos, O sirvamos e adoremos em espírito e realidade, para que sejamos irrepreensíveis, sinceros, inculpáveis no meio de uma sociedade pervertida e corrupta e que resplandeçamos como luzeiros nas trevas (Filipenses 2: 15).


Embora já estejamos vivendo na era do espírito, muitos filhos de Deus ainda vivem sob a influência da vida da alma e não são governados pelo espírito. Outros ainda permanecem vivendo pelas tradições. Esperamos que, ao recebermos essas palavras, tenhamos uma mudança de postura e exercitemos viver e andar cada vez mais tempo no espírito, de forma sóbria, sabendo que estamos próximos do tempo do fim; por isso devemos aproveitar todas as oportunidades para negar a nós mesmos, tomar a cruz e seguir o Senhor (Mateus 16: 24). Por meio de invocar o nome do Senhor Jesus, estaremos mais no espírito sob a “luz do quarto dia”, sendo iluminados em coisas específicas e práticas de nosso viver diário. Quando errarmos e formos iluminados, devemos arrepender-nos e confessar os erros. Dessa maneira, cresceremos mais em vida, seremos mais úteis ao Senhor em Sua edificação e estaremos preparando-nos para reinar com Ele na próxima era, no reino milenar.


Que possamos sempre invocar o nome do Senhor como o salmista: “Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o Teu nome!” (Salmo 81: 1). Aleluia!


DONG Yu Lan. O Caminho para Viver e Reinar com Cristo. Ed. Árvore da Vida, Fevereiro, 2010.



O Homem Falhou, mas a Incumbência Permanece


Apesar de ter falhado, a incumbência dada ao homem permanece; essa responsabilidade foi entregue a nós (Mateus 28: 18-20). Com base na promessa dada por Deus a Josué de nos dar todo o lugar onde quer que pusermos a planta de nossos pés (Josué 1: 3), temos saído dependendo do Senhor para levar o evangelho da vida e para estabelecer a igreja nas cidades onde ela ainda não existe. As pessoas que são regeneradas nessas cidades passam a viver a vida normal da igreja. Nesse ambiente, na igreja, elas têm a oportunidade de crescer espiritualmente, ser aperfeiçoadas e transformadas, deixando de lado cada vez mais a vida natural caída e colocando-se à disposição de Deus para cooperar com Ele e estabelecer Seu reino na terra. Deus deseja que avancemos para todas as cidades onde Satanás ainda exerce, com muita liberdade, o domínio sobre as pessoas e o expulsemos de lá a fim de estabelecermos Sua autoridade nesses lugares.


Precisamos acautelar-nos, todavia, pois, apesar de sermos constantemente supridos e iluminados pela Palavra na igreja, ainda somos muito egoístas, deixando-nos guiar por nossa vida da alma. Sentimo-nos muitas vezes satisfeitos por ter uma vida da igreja rica e maravilhosa e, por isso, acomodamo-nos e não saímos mais para pregar o evangelho, deixando que a terra continue subjugada por Satanás.


Mesmo conhecendo a Palavra e o desejo do Senhor, muitos ainda Lhe desobedecem, assim como fez Adão. Deus lhe ordenara que não comesse do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, mas ele comeu, não obedecendo à Palavra do Senhor (Gênesis 2: 17).


Isso mostra que o conhecimento sempre atraiu o homem, desde o início (Gênesis 3: 6); por isso devemos vigiar, pois tudo o que provém da árvore do conhecimento, seja bem ou mal, não nos auxiliará a desenvolver nossa salvação e ganhar vida; pelo contrário, nos tornará mais orgulhosos, analíticos e mortos (1 Coríntios 8: 1; João 5: 38-40; Mateus 23: 27). Quem confia no conhecimento pensa que não precisa mais de Deus e vive como se Ele não existisse.


Se Adão e Eva tivessem comido da árvore da vida, a vida de Deus teria entrado neles. Comendo da árvore do conhecimento, entretanto, ficaram enchidos apenas com conhecimento. Diante do fracasso deles, hoje devemos valorizar a árvore da vida, que é o próprio Deus em Cristo. Disse Jesus: “Eu sou a videira; vós os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (João 15: 5). Se dela nos alimentamos, viveremos (João 6: 57). A árvore da vida é como uma videira, não é alta, e seus ramos se estendem horizontalmente, tornando-se acessível para que tomemos seus frutos sem esforço algum. Podemos fazê-lo invocando o nome do Senhor várias vezes e em qualquer lugar: “Ó Senhor Jesus!  Ó Senhor Jesus!”. Dessa maneira, teremos vida.


DONG Yu Lan. O Caminho para Viver e Reinar com Cristo. Ed. Árvore da Vida, Fevereiro, 2010.

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