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Por causa do sofrimento, os israelitas clamaram a Deus, que levantou Moisés para salvá-los (Êxodo 2: 23-25; 3: 7-10). Mas antes de usar Moisés, Deus trabalhou profundamente nele.
Esse é um princípio espiritual importante: quando Deus quer usar uma pessoa Ele primeiramente trabalha nela eliminando duto o que procede de sua vida natural e de sua carne. Vemos que isso ocorreu com Moisés, desde a sua infância. Ele nasceu no período em que os meninos recém-nascidos deveriam ser mortos. Sua mãe, então, escondeu-o por três meses e, depois disso, colocou-o em um cesto bem calafetado e deixou-o à deriva em um rio (Êxodo 2: 1-3). Em certo sentido, a criança fora entregue à morte, mas podemos dizer que Moisés foi ressuscitado, pois Deus o salvou, por meio da filha de Faraó que o encontrou (versículos 5-10). Ele foi levado para o palácio, onde foi instruído em toda a ciência do Egito. Aparentemente, ele estava capacitado para ser líder do povo de Israel, mas Deus ainda não podia usá-lo, por estar cheio de habilidades naturais.
Deus, então, levou-o para o deserto onde todo seu conhecimento obtido no Egito foi levado à morte. Deus nunca usará nossas habilidades naturais, pelo contrário, Ele providenciará meios para que tudo isso seja levado à morte a fim de que, em ressurreição, Lhe sejamos úteis. No Novo Testamento, encontramos constantes referências acerca de andar e viver no espírito. Somente em nosso espírito, onde o Espírito de Deus habita, é que podemos servir adequadamente a Deus (1 Coríntios 6: 17; Gálatas 5: 16, 25).
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Em certo sentido, enquanto Deus trabalhava em Moisés, Josué também estava sendo aperfeiçoado. Quando Deus incumbiu-lhe a tarefa de liderar o povo para entrar em Canaã, Josué se sentiu incapaz. Moisés, então, disse-lhe que fosse forte e corajoso (Deuteronômio 3: 17); o próprio Deus tornou a dizer-lhe isso (Josué 6: 7, 9) e, por fim, também o povo disse-lhe o mesmo (versículo 18)
Josué já havia sido treinado por Deus em vários aspectos: depender do Senhor em tudo que fizesse e servir corporativamente, isto é, junto com os irmãos. Quando o povo de Israel estava iniciando sua jornada pelo deserto, os amalequitas os atacaram. Josué foi incumbido por Moisés de escolher os homens e comandá-los na batalha contra os inimigos. Enquanto Josué lutava, Moisés orava por ele, com as mãos erguidas. Quando, por cansaço, Moisés baixava as mãos, Josué começava a ser derrotado, mas ao Moisés erguer novamente as mãos, o jovem guerreiro voltava a vencer. Arão e Hur, então, ajudaram Moisés a manter as mãos sempre erguidas, garantido, assim, a vitória de Josué naquela batalha (Êxodo 17: 8-13). Com isso, Josué aprendeu a não depender de si mesmo, de sua força, mas do Senhor. De certo modo, isso também foi uma experiência de morte e ressurreição.
Nunca enfatizaremos o suficiente esse ponto: se desejamos ser usados pelo Senhor, precisamos permitir-Lhe fazer Sua obra de morte e ressurreição em nós. Deus quer treinar-nos a ponto de não mais dependermos de nossa própria força. Não pense que você é capaz, que suas idéias são as melhores, que você sabe alguma coisa, pois nada disso tem valor para Deus. Confiar em Deus e depender totalmente Dele é o que Lhe importa. Por ter vivido dessa maneira, Josué foi habilitado a levar o povo de Israel para conquistar Canaã.
DONG Yu Lan. Sucesso e Fracasso de um Líder. Ed. Árvore da Vida, Maio, 2010.
Anteriormente, Paulo – nome pelo qual começa a ser chamado em Atos 13: 9 – perseguia e prendia aqueles que invocavam o nome do Senhor; agora, porém, ele se torna também um “invocador” do nome de Jesus. Por isso, ao sair para pregar o evangelho e levantar igrejas, Paulo ensinava as pessoas a invocar o nome do Senhor. Por causa de sua experiência de salvação, ele percebia quão importante é que a igreja invoque o nome do Senhor. (...)
Fonte: DONG Yu Lan. As Três Festas. Ed. Árvore da Vida. Agosto, 1998.
DONG Yu Lan. Cântico dos Cânticos – Os Oito Estágios do Crescimento Espiritual. Editora Árvore da Vida. São Paulo, 2006.
Não podemos deixar-nos enganar: nem sempre fazer tudo certo é resultado do operar da vida divina. Há até mesmo muitos incrédulos que são honestos, bondosos e pacientes – contudo, isso é apenas fruto do velho homem, de sua natureza caída não-regenerada. Precisamos avaliar nossa situação espiritual à luz do Senhor, a fim de perceber se temos vivido por Sua vida ou por nós mesmos, pela vida divina ou pelas leis e regras. (...)
Podemos dizer que experimentamos a luz do mundo no momento inicial da nossa salvação, quando cremos em Jesus e O recebemos como nosso Salvador, tornando-nos, assim, filhos de Deus. Entretanto, isso é apenas o começo – nesse momento somos como crianças recém-nascidas em relação à vida divina. Mesmo humanamente, por mais “engraçadinho” que seja um bebê, nenhum pai deseja que ele permaneça como um bebê para sempre. Se isso ocorrer, certamente há algum sério problema com aquela criança. Do mesmo modo, Deus regenerou-nos a fim de que cresçamos, de que amadureçamos espiritualmente por meio do crescimento de Sua vida em nós.
Para deixarmos de ser criança e tornar-nos crescidos espiritualmente, devemos ter a luz da vida, que é como a luz do quarto dia da criação em Gênesis 1, a qual possibilitou o crescimento e a multiplicação da vida. Na luz do Senhor vemos a luz (Salmo 36: 9), ou seja, a partir da luz do mundo vemos e obtemos a luz da vida.
Precisamos dar importância a essa palavra, a esse alerta de Deus. Por séculos, Ele tem esperado obter um povo composto de cristãos maduros, nos quais Sua vida se manifeste sem impedimento. Por isso, precisamos nos auto-avaliar a fim de ver qual é nossa situação real: o que em nós ainda está em trevas? Que partes do nosso ser não temos permitido que o Senhor ilumine? Temos buscado o crescimento de vida? Temos aproveitado as situações de sofrimento para crescer ou agimos como qualquer incrédulo, murmurando e colocando a culpa em outras pessoas ou nas situações ao nosso redor?
Portanto, deixemos nossas coisas de lado, nossos conceitos, opiniões, justificativas, mágoas e rancores; neguemos a nós mesmos, arrependamo-nos , tratemos com as barreiras que posam existir entre nós e outros irmãos , a fim de amarmos a todos indistintamente. A menor prova de que amamos o Senhor é nosso amor pelos irmãos. Você poderá dizer: “Todos os irmãos são amáveis, menos aquele. Ele me ofende e eu não o suporto”. É possível amar uma pessoa “querida” sem que para isso precisamos do amor de Deus, mas para amar a quem nos ofende, a quem temos motivo para não amar, necessariamente precisamos do amor de Deus. Esses irmãos que nos maltratam são os que o Senhor usa para mostrar nossos erros, pois todos somos filhos da luz (Efésios 5: 8).
¹ Para mais detalhes sobre este assunto, recomendamos o livro “A Economia de Deus”, do autor Witness Lee, que pode ser comprado pela Editora Árvore da Vida, no endereço http://www.arvoredavida.org.br.