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A Vida que Edifica

"A graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo. (...) E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do Corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, a medida da estatura da plenitude de Cristo" (Efésios 4-7, 11-43).

"A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso. Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las. Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente (1 Coríntios 12.7-11).

"O que fala em outra língua a si mesmo se edifica, mas o que profetiza edifica a igreja. Eu quisera que vós todos falásseis em outras línguas; muito mais, porém, que profetizásseis; pois quem profetiza é superior ao que fala em outras línguas, salvo se as interpretar, para que a igreja receba edificação" (1 Coríntios 14:4, 5).

"Não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus, o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica" (2 Coríntios 3.5, 6).

"Tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos (...) Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. Em tudo somos atribulados, porém não angustia­dos; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a Sua vida se manifeste em nosso corpo. Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal. De modo que, em nós, opera a morte, mas, em vós, a vida" (2 Coríntios 4.1, 7-12).

Se não virmos o propósito eterno de Deus, nunca veremos qual é a obra de Deus. A obra inteira de Deus deve ser feita na Igreja e através da Igreja. Tal obra tem como alvo formar e edificar o Corpo de Cristo; esta obra deve ser feita por todo o Corpo e não apenas por indivíduos ou missões isoladas ou por atuações independentes da Igreja. Tal obra da Igreja deve vir inteiramente de Deus e ser para Seu Filho.

Para sermos co-obreiros com Deus devemos ter revelação, caso contrário não estaremos trabalhando em Seu propósito eterno e para Seu propósito eterno. O início de toda a obra para Deus é uma entrega e oferta de nós mesmos que aconteça como resultado da revelação. A razão pela qual é necessário que se tenha revelação é porque a luz de Deus mata tudo o que não vem Dele, tudo o que vem do homem. Quando a revelação chega, descobrimos que não há alternativa nem outro caminho para seguir. Ou seguimos este caminho ou morremos.

DUAS FORMAS DE EDIFICAR O CORPO

Como podemos ser co-obreiros com Deus e edificar o Corpo? Se nossa obra é apenas salvar pessoas, o obreiro que estiver fazendo isso vai dar a impressão de estar realizando algo importante. Em certo sentido, vai parecer que é uma obra para o homem. Mas se nossa obra tem como propósito edificar o Corpo, então o homem está completamente cortado; porque o Corpo é Cristo. Tudo é para Cristo e, portanto, nada do homem pode entrar.

Em 1 Coríntios 12 temos o registro dos muitos dons do Espírito, e Paulo enfatiza tanto as palavras quanto os atos. Mas em 2 Coríntios 4 só temos atos. Existem duas formas diferentes de edificar a Igreja. Na verdade, qual é o valor desses dons do espírito na edificação da Igreja? O que é esse valor comparado ao valor da vida no Espírito? Paulo, em 2 Coríntios, capítulos 3 a 10, enfatiza o que é o ministério da nova aliança. Esse ministério não está nos dons, mas na suprema grandeza do tesouro contido no vaso de barro, isto é, Cristo dentro dele.

Em 2 Coríntios lemos: "Levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a Sua vida se manifeste em nosso corpo. (...) De modo que, em nós, opera a morte, mas, em vós, a vida" (4.10, 12). Isso é totalmente diferente de Roma­nos 6, pois a idéia aqui é da contínua operação da morte. A morte de Cristo opera e continua operando dia a dia em nós, resultando na vida que flui para os outros. Assim a Igreja é edificada.

Aqui também temos duas maneiras pelas quais a Igreja é edificada: (a) em 1 Coríntios 12, pelos dons do Espírito; e (b) em 2 Coríntios 4, pela operação da morte em nós, para que a vida possa operar nos outros.

Qual das duas mais tem edificado você? Sua vida interior tem sido edificada mais pelos dons do Espírito ou por aqueles que você sabe que conhecem a aplicação da cruz na vida interior e levam sempre neles o morrer de Jesus para que a vida de Jesus seja manifestada? Isso é carregar a cruz. Que a morte nunca cesse de operar em você e em mim, para que também a vida nunca cesse de fluir para os outros.

Vemos pessoas ricas no uso dos dons: dom de cura, dom de expulsar demônios, dom de eloqüência ou de falar em línguas. E pensamos no quão ricas, abençoadas e usadas por Deus são tais pessoas. Mas isso é realmente assim? Estes são os dons da meninice. Eles são para o estágio de bebê, útil e necessário para aquele período, mas devemos crescer.

O que realmente edifica e mais ajuda não são os dons ou eloqüência daqueles que os possuem, mas a vida daqueles que conhecem profundamente a cruz, que a conhecem no íntimo e diariamente, e com os quais entramos em contato. Tome, por exemplo, um grupo de cristãos recém-salvos. Nos primeiros anos o Senhor pode lhes conceder dons, para que fiquem maravilhados com Seu poder e glória, e para fortalecer sua fraca fé. Mas uma vez que ela esteja suficientemente forte, Ele removerá os dons e trará a cruz. Existem graves perigos associados com os dons, e o maior deles é o orgulho espiritual. Alguém pode se levantar no Espírito (isto é, o Espírito derramado[1]) e pronunciar umas poucas frases maravilhosas que ninguém mais pode pronunciar. Então, ele pensa: "Sou mesmo importante!". Todavia, sua vida interior pode ser infantil comparada com outro crente que não tem os dons, mas conhece profundamente a cruz.

Deus concede soberanamente os dons a alguém aqui e ali para que possam servir como Seus porta-vozes por algum tempo, pois neste período nada mais será entendido porque são bebês, e Ele não tem como encontrar-nos em outro nível qualquer. Na verdade, Ele usará qualquer boca, até mesmo a de um jumento. Mas este é um ministério limitado, do tipo "jardim-de-infância", e é propenso à vaidade.

O que Deus realmente quer e está aguardando e trabalhando para obter somos nós, os vasos nos quais as palavras dadas por Ele para as expressarmos sejam tomadas por Seu Espírito e entretecidas no mais íntimo do nosso ser pela cruz, até se tornarem nossa vida; somente então nosso ministério será de vida, vida que flui sempre da morte que opera em nós continuamente. Sendo assim, todos os que confiam nos dons são tolos, porque estes dons não mudam o homem interior. Uma igreja que procura se edificar por meio dos dons sempre acabará sendo uma igreja carnal, porque esta não é a forma de Deus para edificar a Igreja, a não ser no estágio da tenra infância.

SEU MÉTODO É VIDA

O método de Deus é: vida e por meio da vida. Muitas vezes vamos a uma reunião e certo irmão sem cultura e iletrado ora ou se levanta e diz algumas palavras. Talvez o que ele fala não seja tão significativo, entretanto você se sente abençoado no mais íntimo do seu ser. "Um abismo chama outro abismo" (Sl 42.7). O que aconteceu é que você tocou a vida e, assim, foi edificado, fortalecido e ajudado. Aquele irmão ministrou vida a você.

Os cristãos que estão "inteiros" ou "intactos" nunca podem ministrar vida, pois apenas os que foram quebrados podem ministrá-la. Somente através do quebrantamento deles é que a vida pode manifestar-se. Esse é o método perfeito de Deus. Que o Senhor derrube todo aquele que é orgulhoso; que Ele nos quebre, quebre e nos quebre de novo. Que Ele trate com toda a nossa vida natural. Que a cruz seja aplicada drástica e profundamente, a fim de que a vida seja ministrada aos necessitados do Senhor.

[1] O Espírito derramado refere-se ao revestimento exterior do Espírito, em seu aspecto de poder, de capacitação para a obra, como o ocorrido no dia de Pentecoste, não em seu sentido de vida, de regeneração, como o registrado em João 20. (N.E.) 2Berçário, no original. (N.E.)

(Watchman Nee. http://exaltandoosenhor-reflexao.blogspot.com)



O Item Mais Importante da Vida da Igreja

Quando recebemos a salvação por meio do evangelho da graça, o problema de nossos pecados é solucionado e a vida de Deus é dada por meio da regeneração. Precisamos, todavia, crescer espiritualmente para que, quando entrarmos no reino dos céus, recebamos galardão. Para que isso aconteça e estejamos preparados para reinar na era vindoura, o Senhor nos colocou na igreja.
A igreja foi revelada pelo Senhor no capítulo 16 do Evangelho de Mateus. A igreja hoje é a realidade do reino dos céus e, por isso, ela tem as chaves do reino. Os que estão na igreja fazem parte da realidade desse reino. Quando o Senhor Jesus voltar, haverá a manifestação do reino dos céus, pois Ele irá estabelecer Seu reino na terra por mil anos (Apocalípse 20: 1-4).
Segundo o livro de Hebreus, a entrada no reino milenar é comparada à entrada no descanso de Deus prometida por Ele ao Seu povo (Hebreus 4: 1). O Senhor ordenara ao povo de Israel que o sétimo dia fosse o dia do descanso (versículo 4). Esse dia representa os últimos mil anos, ou seja, o descanso que ocorrerá na manifestação do reino dos céus (versículo 9). O desejo de Deus é que entremos em Seu descanso (versículo 11).

Embora o reino ainda não se tenha manifestado, nós na igreja já estamos em sua realidade. A igreja é o ambiente adequado para o crescimento de todos os 
que foram regenerados.

O viver prático da igreja é maravilhoso e as reuniões são muito desfrutáveis. Por isso precisamos viver na realidade do reino, com o objetivo de que a semente da vida divina plantada dentro de nós germine, cresça gradualmente, amadureça e, assim, estejamos preparados para a volta do Senhor (Romanos 13: 11-14).

O principal requisito para que a vida de Deus cresça em nós é negando a nós mesmos. Esse é o ponto mais importante do evangelho do reino dos céus. Apesar de nos alegrarmos ao ver as bênçãos do Senhor na igreja, a verdadeira alegria só é alcançada quando negamos a nós mesmos em favor da vontade do Senhor.

Louvamos o Senhor pela igreja e pelas oportunidades que diariamente Ele nos permite para crescermos em vida!

DONG Yu Lan. Alimento Diário – Lições Extraídas dos Primeiros Ministros Neotestamentários. Ed. Árvore da Vida, Maio, 2010.



Deus usará apenas homens sem força natural



Por causa do sofrimento, os israelitas clamaram a Deus, que levantou Moisés para salvá-los (Êxodo 2: 23-25; 3: 7-10). Mas antes de usar Moisés, Deus trabalhou profundamente nele.


Esse é um princípio espiritual importante: quando Deus quer usar uma pessoa Ele primeiramente trabalha nela eliminando duto o que procede de sua vida natural e de sua carne. Vemos que isso ocorreu com Moisés, desde a sua infância. Ele nasceu no período em que os meninos recém-nascidos deveriam ser mortos. Sua mãe, então, escondeu-o por três meses e, depois disso, colocou-o em um cesto bem calafetado e deixou-o à deriva em um rio (Êxodo 2: 1-3). Em certo sentido, a criança fora entregue à morte, mas podemos dizer que Moisés foi ressuscitado, pois Deus o salvou, por meio da filha de Faraó que o encontrou (versículos 5-10). Ele foi levado para o palácio, onde foi instruído em toda a ciência do Egito. Aparentemente, ele estava capacitado para ser líder do povo de Israel, mas Deus ainda não podia usá-lo, por estar cheio de habilidades naturais.


Deus, então, levou-o para o deserto onde todo seu conhecimento obtido no Egito foi levado à morte. Deus nunca usará nossas habilidades naturais, pelo contrário, Ele providenciará meios para que tudo isso seja levado à morte a fim de que, em ressurreição, Lhe sejamos úteis. No Novo Testamento, encontramos constantes referências acerca de andar e viver no espírito. Somente em nosso espírito, onde o Espírito de Deus habita, é que podemos servir adequadamente a Deus (1 Coríntios 6: 17; Gálatas 5: 16, 25).


(...)


Em certo sentido, enquanto Deus trabalhava em Moisés, Josué também estava sendo aperfeiçoado. Quando Deus incumbiu-lhe a tarefa de liderar o povo para entrar em Canaã, Josué se sentiu incapaz. Moisés, então, disse-lhe que fosse forte e corajoso (Deuteronômio 3: 17); o próprio Deus tornou a dizer-lhe isso (Josué 6: 7, 9) e, por fim, também o povo disse-lhe o mesmo (versículo 18)


Josué já havia sido treinado por Deus em vários aspectos: depender do Senhor em tudo que fizesse e servir corporativamente, isto é, junto com os irmãos. Quando o povo de Israel estava iniciando sua jornada pelo deserto, os amalequitas os atacaram. Josué foi incumbido por Moisés de escolher os homens e comandá-los na batalha contra os inimigos. Enquanto Josué lutava, Moisés orava por ele, com as mãos erguidas. Quando, por cansaço, Moisés baixava as mãos, Josué começava a ser derrotado, mas ao Moisés erguer novamente as mãos, o jovem guerreiro voltava a vencer. Arão e Hur, então, ajudaram Moisés a manter as mãos sempre erguidas, garantido, assim, a vitória de Josué naquela batalha (Êxodo 17: 8-13). Com isso, Josué aprendeu a não depender de si mesmo, de sua força, mas do Senhor. De certo modo, isso também foi uma experiência de morte e ressurreição.


Nunca enfatizaremos o suficiente esse ponto: se desejamos ser usados pelo Senhor, precisamos permitir-Lhe fazer Sua obra de morte e ressurreição em nós. Deus quer treinar-nos a ponto de não mais dependermos de nossa própria força. Não pense que você é capaz, que suas idéias são as melhores, que você sabe alguma coisa, pois nada disso tem valor para Deus. Confiar em Deus e depender totalmente Dele é o que Lhe importa. Por ter vivido dessa maneira, Josué foi habilitado a levar o povo de Israel para conquistar Canaã.


DONG Yu Lan. Sucesso e Fracasso de um Líder. Ed. Árvore da Vida, Maio, 2010.



O Espinho na Carne


Quando Paulo teve aquela grandiosa revelação no céu (2 Coríntios 12), Deus colocou um espinho na carne (versículo 7). Não sabemos, literalmente, o que seja, mas, de qualquer maneira, era um espinho na sua carne. A função desse espinho na carne era para que Paulo não se ensoberbecesse pela grandeza das revelações que recebera. Paulo pediu três vezes ao Senhor para que esse espinho fosse retirado: “Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então, ele me disse: a minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo (versículos 8 e 9). Paulo teve essa visão, por isso diz em seguida: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. “Por que, quando sou fraco, então, é que sou forte” (Versículo 10). Amados irmãos, a nossa força natural precisa ser tratada. O homem natural forte precisa receber a cruz para ser quebrantado, para não se ensoberbecer.


A visão que tivemos não foi porque queríamos ter, mas foi pela misericórdia do Senhor. Não podemos nos gloriar por causa da visão que Deus nos dá, muito pelo contrário, devemos ser ainda mais humildes. Como o apóstolo Paulo, devemos nos gloriar nas nossas fraquezas, para que em nós repouse o poder de Cristo. Aleluia!


DONG Yu Lan. A Visão Celestial. Ed. Árvore da Vida, Setembro, 2003. 



O Caminho Ensinado pelo Senhor para Vivermos e Reinarmos com Ele


Antes de começar Seu ministério, aos trinta anos de idade, Jesus foi batizado por João Batista, cumprindo a determinação de Deus. Depois, cheio do Espírito, foi ao deserto para ser tentado pelo diabo e o venceu firmado na Palavra de Deus (Mateus 4: 4, 7, 10). Então, ao iniciar Sua pregação, sabendo que não poderia cumprir sozinho a comissão que recebera do Pai, chamou doze discípulos a quem ensinava diariamente (Lucas 6: 13).


O treinamento ministrado pelo Senhor a eles não acontecia em uma sala de aula nem consistia em ensinamentos teóricos com métodos humanos. Ele levava Seus discípulos Consigo por onde quer que fosse e ensinava-lhes lições práticas (Lucas 8: 1). Por um lado, o Senhor pregava o evangelho dizendo: “Arrependei-vos porque está próximo o reino dos céus” (Mateus 4: 17); por outro, mostrava aos discípulos como lidar com pessoas e situações, aproveitando as oportunidades do dia a dia para aperfeiçoá-los (Mateus 9: 35-38; João 4: 32-38). Tudo o que o Senhor faz é vivo, prático e orgânico. Aleluia!


O Nome, o Reino e a Vontade de Deus.


Há muitas maneiras de praticar isso, e a mais simples é chamar o Senhor Jesus. Quando cremos no Senhor, espontaneamente invocamos Seu nome, pois “ninguém pode dizer: ‘Senhor Jesus!’, senão pelo Espírito Santo” (1 Coríntios 12: 3). Por meio de invocar Seu precioso nome, recebemos a salvação, desfrutamos Suas riquezas (Romanos 10: 12-13) e, além disso, ao santificar Seu nome continuamente, declaramos Seu senhorio sobre nossa vida e permitimos que a vontade de Deus seja feita em nós (Mateus 6: 9-10).


Devemos alegrar-nos por viver na era do espírito. No espírito, nossa humanidade pode ser correta também diante dos homens. No Espírito, quando iluminados, não nos justificamos, mas nos arrependemos. No espírito, podemos perdoar não somente sete vezes, mas setenta vezes sete (Mateus 18: 21-22). Deus espera que nós, seus filhos, O sirvamos e adoremos em espírito e realidade, para que sejamos irrepreensíveis, sinceros, inculpáveis no meio de uma sociedade pervertida e corrupta e que resplandeçamos como luzeiros nas trevas (Filipenses 2: 15).


Embora já estejamos vivendo na era do espírito, muitos filhos de Deus ainda vivem sob a influência da vida da alma e não são governados pelo espírito. Outros ainda permanecem vivendo pelas tradições. Esperamos que, ao recebermos essas palavras, tenhamos uma mudança de postura e exercitemos viver e andar cada vez mais tempo no espírito, de forma sóbria, sabendo que estamos próximos do tempo do fim; por isso devemos aproveitar todas as oportunidades para negar a nós mesmos, tomar a cruz e seguir o Senhor (Mateus 16: 24). Por meio de invocar o nome do Senhor Jesus, estaremos mais no espírito sob a “luz do quarto dia”, sendo iluminados em coisas específicas e práticas de nosso viver diário. Quando errarmos e formos iluminados, devemos arrepender-nos e confessar os erros. Dessa maneira, cresceremos mais em vida, seremos mais úteis ao Senhor em Sua edificação e estaremos preparando-nos para reinar com Ele na próxima era, no reino milenar.


Que possamos sempre invocar o nome do Senhor como o salmista: “Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o Teu nome!” (Salmo 81: 1). Aleluia!


DONG Yu Lan. O Caminho para Viver e Reinar com Cristo. Ed. Árvore da Vida, Fevereiro, 2010.



O Homem Falhou, mas a Incumbência Permanece


Apesar de ter falhado, a incumbência dada ao homem permanece; essa responsabilidade foi entregue a nós (Mateus 28: 18-20). Com base na promessa dada por Deus a Josué de nos dar todo o lugar onde quer que pusermos a planta de nossos pés (Josué 1: 3), temos saído dependendo do Senhor para levar o evangelho da vida e para estabelecer a igreja nas cidades onde ela ainda não existe. As pessoas que são regeneradas nessas cidades passam a viver a vida normal da igreja. Nesse ambiente, na igreja, elas têm a oportunidade de crescer espiritualmente, ser aperfeiçoadas e transformadas, deixando de lado cada vez mais a vida natural caída e colocando-se à disposição de Deus para cooperar com Ele e estabelecer Seu reino na terra. Deus deseja que avancemos para todas as cidades onde Satanás ainda exerce, com muita liberdade, o domínio sobre as pessoas e o expulsemos de lá a fim de estabelecermos Sua autoridade nesses lugares.


Precisamos acautelar-nos, todavia, pois, apesar de sermos constantemente supridos e iluminados pela Palavra na igreja, ainda somos muito egoístas, deixando-nos guiar por nossa vida da alma. Sentimo-nos muitas vezes satisfeitos por ter uma vida da igreja rica e maravilhosa e, por isso, acomodamo-nos e não saímos mais para pregar o evangelho, deixando que a terra continue subjugada por Satanás.


Mesmo conhecendo a Palavra e o desejo do Senhor, muitos ainda Lhe desobedecem, assim como fez Adão. Deus lhe ordenara que não comesse do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, mas ele comeu, não obedecendo à Palavra do Senhor (Gênesis 2: 17).


Isso mostra que o conhecimento sempre atraiu o homem, desde o início (Gênesis 3: 6); por isso devemos vigiar, pois tudo o que provém da árvore do conhecimento, seja bem ou mal, não nos auxiliará a desenvolver nossa salvação e ganhar vida; pelo contrário, nos tornará mais orgulhosos, analíticos e mortos (1 Coríntios 8: 1; João 5: 38-40; Mateus 23: 27). Quem confia no conhecimento pensa que não precisa mais de Deus e vive como se Ele não existisse.


Se Adão e Eva tivessem comido da árvore da vida, a vida de Deus teria entrado neles. Comendo da árvore do conhecimento, entretanto, ficaram enchidos apenas com conhecimento. Diante do fracasso deles, hoje devemos valorizar a árvore da vida, que é o próprio Deus em Cristo. Disse Jesus: “Eu sou a videira; vós os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (João 15: 5). Se dela nos alimentamos, viveremos (João 6: 57). A árvore da vida é como uma videira, não é alta, e seus ramos se estendem horizontalmente, tornando-se acessível para que tomemos seus frutos sem esforço algum. Podemos fazê-lo invocando o nome do Senhor várias vezes e em qualquer lugar: “Ó Senhor Jesus!  Ó Senhor Jesus!”. Dessa maneira, teremos vida.


DONG Yu Lan. O Caminho para Viver e Reinar com Cristo. Ed. Árvore da Vida, Fevereiro, 2010.



Experenciar Cristo

De maneira geral, a experiência dos cristãos é idêntica: logo que são regenerados, seu coração se enche de gratidão a Cristo e passam a testemunhar Dele como seu Salvador. Infelizmente, a experiência da maioria dos cristãos pára nessa etapa, no conhecimento de Jesus como o Salvador. Mas é preciso avançar. Se continuarmos a buscar Cristo, especialmente depois de sermos conduzidos à igreja, pouco a pouco começaremos a perceber que Ele não é somente nosso Salvador, mas é também o nosso Senhor. Se conhecemos o Senhor Jesus apenas como Salvador, isso demonstra que nossa experiência espiritual ainda é superficial, demonstra que ela não avançou desde seu início. Precisamos progredir no conhecimento vivo de nosso Senhor. Se O buscarmos diligentemente, nós O conheceremos cada vez mais e seremos, por isso, mais e mais atraídos por Ele. Cada dia veremos o quanto Ele nos ama, quanta misericórdia tem de nós: concedeu-nos tamanha graça em nossa salvação, fomos ressuscitados juntamente com Ele e com Ele fomos assentados nos lugares celestiais! Que tamanho amor demonstrado por pecadores tão caídos como nós! Por causa do Seu grande amor por nós, somos atraídos pelo Senhor. Quanto mais atraídos, mais nos maravilhamos com o fato de Ele considerar Sua amada alguém como nós. Assim, começamos a anelar por Sua Pessoa, e este anelo nos faz correr após Ele, buscando-O cada vez mais.

Fonte: DONG Yu Lan. Cântico dos Cânticos de. Ed. Árvore da Vida



Quanto mais Cresce em Vida, Mais Humilde se Torna

Para que essa vida divina, que ganhamos ao crer em Jesus, cresça em nós, precisamos achegar-nos à presença do Senhor diariamente e ter comunhão com ele. Os olhos do nosso coração precisam ser iluminados (Efésios 1: 18). Desse modo, a exemplo da luz definida e direta do sol, seremos cada vez mais iluminados para ver nossa condição, arrepender-nos, crescer e produzir mais e mais frutos (Salmos 36: 9; 1 João 1: 7)

Em nossa experiência, sabemos que o Senhor não vem de uma só vez, com uma luz intensa, iluminar todo nosso ser, nosso ego, nossa vida da alma. Antes, Ele nos ilumina pouco a pouco. Primeiramente vem uma pequena luz interior e nos mostra: “A palavra que você falou para seu cônjuge hoje não foi adequada”. Então você percebe e logo ora: “Ó Senhor Jesus! Esse é meu ser natural. Ó Senhor Jesus! Eu me arrependo; Senhor queime essa impureza”. No outro dia, essa luz brilha mais um pouco e revela algo em relação à sua atitude na reunião da igreja: “Você compartilhou na igreja; muito bem. Mas o que você falou veio de você mesmo ou veio do Espírito?”. Então, novamente, você ora: “Ó Senhor Jesus! Confesso que muito do que falei veio de mim mesmo, pois gosto de falar. Ó Senhor!”. E, assim, experiência após experiência, nós aprendemos a nos arrepender e queimar as impurezas da alma ao ser iluminados pelo Espírito. Devemos, entretanto, lembrar-nos que o iluminar do Senhor nunca nos leva a retroceder, a ficar desanimados, desencorajados; pelo contrário, sempre nos conduz a avançar mais em nossa busca por Ele, em nossa consagração à Sua obra na vida normal da igreja. (...)

A importância da luz do sol para as plantas pode ser ilustrada pela luta entre o trigo e o joio, conforme registrado na segunda parábola de Mateus 13. Um homem semeou trigo em seu campo, mas seu inimigo sorrateiramente semeou joio entre o trigo. O joio compete com o trigo pela luz solar. Por conta dessa competição, o trigo é estimulado a crescer, pois se o joio crescer mais rápido, ele perderá a luz do sol. Se ficar na sombra do joio, o trigo ainda poderá manter-se vivo, mas não frutificará. (...)

Tudo isso mostra a necessidade que temos de receber a “luz específica do quarto dia”, que é a luz da vida. Se você quiser crescer na vida divina, precisa receber essa luz, pois ela representa o falar específico de Deus para nós, que nos ilumina e ajuda a arrepender-nos e esvaziar-nos de todo orgulho. Quando recebemos essa luz, crescemos em vida.
Há uma característica interessante no crescimento do trigo quando comparado com o crescimento do joio. O joio, quando cresce, não se curva; permanece ereto, voltado para cima. O trigo, por sua vez, quando frutifica, fica devido ao peso das espigas, dobra-se para baixo. Quanto mais vida há, mais fruto; quanto mais fruto, mais ele se dobra.

Espiritualmente falando, isso significa que, quanto mais alguém cresce na vida divina, mais humilde se torna. Por outro lado, quando alguém só cresce em seu ego, no mero conhecimento bíblico, torna-se mais arrogante orgulhoso.

DONG Yu Lan. O Caminho para Viver e Reinar com Cristo. Ed. Árvore da Vida, Fevereiro, 2010.





Negar a Vida da Alma ao Servir ao Senhor

Como fazer morrer a vida da alma? Por meio do sofrimento (1 Pedro 1: 6-7). Quando, por exemplo, emitimos uma opinião e ela não é aceita, isso nos entristece e traz sofrimento (Mateus 16: 22-24). Nesse momento, então, devemos deixar a vida da alma chorar, sofrer, angustiar-se em lugar de tentar fazer com que nossa opinião seja aceita (Tiago 4: 8-10). Sempre que houver alguma contrariedade à vida da alma, isso é Deus dando-nos uma oportunidade de negá-la, de rejeitá-la, de deixá-la sofrer e não lhe dar qualquer prazer. Se alimentarmos a vida da alma, a vida de Deus não poderá desenvolver-se em nós.

Alguns, por amarem muito a si mesmos, dizem que é muito doloroso negar a si mesmos. Se tentarmos isso por nós mesmos, independentes da vida de Deus, não é apenas doloroso como impossível. Mas Jesus deu-nos um caminho muito prático. Em João 12: 26 lemos: “Se alguém serve, siga-me, e onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará”. Desde que fomos regenerados e passamos a viver o testemunho da unidade da igreja em nossa cidade, devemos seguir o Senhor, e seguindo-O, devemos servi-lo. O serviço ao Senhor é a melhor maneira para negar a vida da alma. Quanto mais servimos o Senhor, mais O seguimos, e quanto mais O seguimos, mais odiamos a vida da alma. Dessa maneira, Cristo como o Espírito crescerá dentro de nós e nos guiará constantemente.

Quando ressuscitou, Cristo gerou a igreja (João 2: 24; Efésios 1: 22-23; 5: 25). A igreja não é uma organização humana ou grupo social organizado sob determinado nome. A igreja é produto da ressurreição do Senhor. Por isso, ela está completamente relacionada à vida divina e é resultante dela. Portanto, todos os assuntos relacionados à igreja têm a vida como base, como árbitro, como centro e objetivo. Por que seguimos o Senhor? Para que Sua vida cresça em nós e amadureça até sermos vencedores.
Como a vida de Deus em nós pode crescer? Vivendo na igreja, negando a vida da alma e nos alimentando do Senhor (João 2: 24-26). Somente no ambiente saudável da vida da igreja, onde somos regidos pela vida divina e dela nos alimentamos, é que temos o suprimento espiritual de que necessitamos para odiar, negar e mortificar a vida da alma, não permitindo que ela tenha liberdade. Desse modo, podemos experimentar a ressurreição, e a vida de Deus cresce em nós.

DONG Yu Lan. Que Cristo Tenh Eu? Ed. Árvore da Vida, Janeiro, 1999.



Identificados pelo Invocar



Saulo era um jovem fariseu e um forte perseguidor dos cristãos. Após a morte de Estêvão, iniciou-se grande perseguição conta a igreja em Jerusalém. “Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere” (Atos 8: 3). Se os irmãos não se reuniam em um lugar especial que indicasse haver ali reuniões cristãs, nem usavam roupas que os identificassem, se não havia ainda Bíblias nem hinários, como, então, Saulo os identificava? O mais provável é que o fazia porque eles invocavam o nome do Senhor (Atos 9: 13, 14, 21). Ao ouvi-los invocar, Saulo os prendia. (...)


 Anteriormente, Paulo – nome pelo qual começa a ser chamado em Atos 13: 9 – perseguia e prendia aqueles que invocavam o nome do Senhor; agora, porém, ele se torna também um “invocador” do nome de Jesus. Por isso, ao sair para pregar o evangelho e levantar igrejas, Paulo ensinava as pessoas a invocar o nome do Senhor. Por causa de sua experiência de salvação, ele percebia quão importante é que a igreja invoque o nome do Senhor. (...)


O invocar não é somente para recebermos Cristo em nosso espírito, para sermos regenerados. Não devemos pensar que após sermos salvos já não há necessidade de invocar. Se pensarmos assim, ainda não tivemos a revelação adequada da Palavra. Invocar o nome do Senhor deve tornar-se um hábito, pois cada momento necessitamos ser salvos de nós mesmos, de nossa natureza caída. Por isso, cada dia e a todo tempo necessitamos invocar o nome do Senhor. (...)


Todos nós necessitamos invocar o nome do Senhor. A vida da igreja deve ser um viver de invocar tal nome. Devemos invocar esse nome em qualquer situação, principalmente a ler a Bíblia, para que extraiamos dela Espírito e vida. Ao orarmos, também necessitamos invocar o nome do Senhor, pois, assim, oraremos de acordo com Sua vontade; do contrário, nossa oração tornar-se-á vazia. A melhor oração é o invocar o nome do Senhor, pois, quando invocarmos, oramos sem cessar. Em qualquer oração que fizermos, em determinado momento cessarão as palavras e, consequentemente, a oração cessará. Então, como orar sem cessar, como Paulo recomenda em 1 Tessalonicenses 5: 17? Invocando o nome do Senhor. Podemos passar o dia todo invocando esse nome. Em Romanos 8: 26 vemos que a melhor oração é aquela na qual não sabemos o que dizer, a qual não sabemos como orar. Então começamos a invocar e a pedir ao Senhor: “Ó Senhor, não sei como orar, não sei sobre o que vou orar; não sei como louvar-Te, não sei como agradecer-Te. Só sei invocar Seu maravilhoso nome. Ó Senhor Jesus, quero estar em Tua presença”. Então o Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis, e já não somos nós que oramos, mas o Espírito ora em nosso lugar. Cristo como incenso deve ser acrescentado à nossa oração, para que, assim, suba um aroma agradável a Deus quando oramos.


Portanto, do início ao fim de nossa vida cristã, do início ao vim de nossa caminhada com o Senhor, devemos invocar Seu nome!


DONG Yu lan. Identificados pelo Invocar. Ed. Árvore da Vida, Setembro, 1998.



Lições sobre Jesus X Lúcifer

O Perigo da Auto-exaltação e do Orgulho

Uma das lições [ao observarmos os a rebelião de Lúcifer (Ezequiel 28: 13-17)] é que não podemos tomar o caminho da auto-exaltação e do orgulho, como fez Lúcifer, o qual, mesmo já sendo o líder dos anjos, almejava uma posição superior, desejando ser igual ao Deus Criador. Como vimos, Isaias 14 e Ezequiel 28 mostram que, por causa de seu orgulho e ambição, ele perdeu seu lugar nos céus e foi lançado para a terra, colocando as criaturas que nela vivem debaixo do seu domínio, em oposição ao que Deus determinara (...).

Devemos cuidar para que em nossa vida, especialmente em nosso serviço ao Senhor, não sejamos tomados do orgulho e da ambição. Quando mais alguém se acha melhor do que os outros, mais orgulhoso se torna. Seu orgulho por fim se torna um poço sem fundo, insaciável. Se o nosso coração se exaltar e se orgulhar, seremos resistidos e humilhados por Deus (1 Pedro 5: 5; Mateus 23: 12; 2 Crônicas 26: 16-20). Há vários exemplos na Bíblia de pessoas que andaram pelo caminho do orgulho e auto-exaltação e do fim que tiveram (2 Crônicas 26: 15; Daniel 5: 20).

Precisamos pedir ao Senhor que sonde os nossos corações e nos livre as soberba (Salmo 19: 13). Que o Senhor nos livre da presunção de achar que nossa própria capacidade, nossa habilidade, a força e o poder do nosso braço é que nos dão sucesso ao cooperarmos com Ele na execução de Sua obra (Deuteronômio 8: 2, 11-14, 15-17).

O Caminho para ser Exaltado por Deus

Devemos andar no caminho que o Senhor tomou. Ao contrário de Lúcifer, o Senhor Jesus, mesmo sendo Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou e se humilhou (Filipenses 2: 5-10). Embora sendo filho de deus, Jesus aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu (Hebreus 2: 10). Isso significa que o Senhor Jesus tomou um caminho apertado de negar Sua própria vontade (Mateus 26: 39) e de fazer tudo segundo Aquele que O enviou (João 6: 38; 7: 16; Mateus 26: 53). Porque foi obediente e se humilhou, Deus O exaltou sobremaneira e Lhe deu o nome que está acima de todo o nome. Semelhantemente, se formos obedientes a Deus e nos humilharmos sob Sua poderosa mão, seremos grandemente usados e exaltados por Ele (1 Samuel 2: 7-8; Lucas 1: 52).

DONG Yu Lan. O Caminho para Viver e Reinar com Cristo. Ed. Árvore da Vida, Fevereiro, 2010. 



Entrar na Boa Terra

“Moisés, meu servo, é morto; dispõe-te, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que dou aos filhos de Israel” (Josué 1: 5).
A terra mencionada no versículo acima é Canaã, que o Senhor havia prometido a Abraão e à sua descendência (Gn. 12: 1, 5-7). De fato, Deus já o havia levado a essa terra. Quando, porém, estava lá, por causa da fome que surgiu, Abraão desceu ao Egito (v. 10). Isso também aconteceu com Isaque, que, em situação semelhante à de Abraão, quis descer ao Egito, contudo, na metade do caminho, Deus o impediu (26: 1-2)

De igual forma, Jacó acabou indo para a terra de Faraó, após saber que José, seu filho, estava vivo e se havia tornado governador de toda a terra do Egito (45: 26-28). Jacó decidiu deixar a terra que Deus havia prometido a seus pais e desceu com tudo o que possuía para habitar melhor na terra do Egito, onde a vida era mais fácil (46: 1; 47: 6).

Esperamos que, através dessa palavra, aprendamos a não fazer escolhas por nós mesmos, mas a optar pela escolha de Deus. Alguns escolhem o “Egito” e se envolvem totalmente com o mundo da sobrevivência, mais agradável e com um futuro garantido. Contudo precisam saber que, quando o povo do Egito” se levantar contra eles, vão tornar-se escravos daquele sistema e terão de realizar trabalhos forçados. Deus espera que, quando isso acontecer, tais pessoas possam clamar o Seu nome para que Ele os tire da escravidão.
(...)

Trazendo essas palavras do Senhor para a nossa prática hoje, ganhamos o encargo de possuir a terra para Deus. Nós recebemos o encargo de possuir a terra para Deus. Nós recebemos a visão e a revelação por meio de Gênesis 1: 28: fomos criados à imagem e semelhança do Senhor Jesus a fim de ser fecundos, multiplicar-nos, encher a terra e sujeitá-la. Por causa da revelação contida nessa palavra, nós tivemos o encargo de encher a terra da expressão do Senhor Jesus. Vamos conquistando cidade após cidade para Ele. Aleluia!

O Senhor ainda disse a Josué: “Ninguém te poderá resistir todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei, nem te desampararei” (Js. 1: 5). Assim como o Senhor encorajou Josué com essas palavras, Ele também nos encoraja a prosseguir conquistando a terra.

DONG Yu Lan. Alimento Diário – Lições Extraídas dos Primeiros Ministros do Passado. Ed. Árvore da Vida. São Paulo, Março, 2010.



O Pentecostes e a Igreja

No dia de Pentecostes, no Novo Testamento (Atos 2), a igreja foi gerada com a descida do Espírito Santo. Isso tem uma profunda relação com as ofertas que eram feitas na festa de Pentecostes no Antigo Testamento. A igreja é formada tanto de judeus como por gentios (Colossenses 3: 11), que são representados pelos dois pães com fermento, indicando que ambos são pecadores.  Cristo era o grão de trigo que se tornou farinha por meio de Sua morte e se tornou pão por meio da ressurreição. Em Pentecostes, o primeiro “pão levedado” (Levítico 23: 17) foi a igreja em Jerusalém, formada de judeus regenerados. A partir disso, aqueles primeiros cristãos poderiam desfrutar, juntamente com Deus, de toda obra consumada de Cristo.

O molho das primícias foi trabalhado até tornar-se pão. Esse molho representa Cristo, o grão de trigo que caiu na terra, morre e produziu muito fruto, a igreja (João 12: 24). Para gerar a igreja, Cristo teve de experimentar muitos sofrimentos. Como um pão asmo, o Senhor se encarnou e teve um viver humano sem pecado, até Sua morte na cruz. O Senhor sofreu muito para gerar os muitos grãos, a fim de que estes sejam um só pão (1 Coríntios 10: 17)


Fonte: DONG Yu Lan. As Três Festas. Ed. Árvore da Vida. Agosto, 1998. 



O Aroma do Nardo

De maneira geral, a experiência dos cristãos é idêntica: logo que são regenerados, seu coração se enche de gratidão a Cristo e passam a testemunhar Dele como seu Salvador. Infelizmente, a experiência da maioria dos cristãos pára nessa etapa, no conhecimento de Jesus como o Salvador. Mas é preciso avançar. Se continuarmos a buscar Cristo, especialmente depois de sermos conduzidos à igreja, pouco a pouco começaremos a perceber que Ele não é somente nosso Salvador, mas é também o nosso Senhor. Se conhecemos o Senhor Jesus apenas como Salvador, isso demonstra que nossa experiência espiritual ainda é superficial, demonstra que ela não avançou desde seu início. Precisamos progredir no conhecimento vivo de nosso Senhor. Se O buscarmos diligentemente, nós O conheceremos cada vez mais e seremos, por isso, mais e mais atraídos por Ele. Cada dia veremos o quanto Ele nos ama, quanta misericórdia tem de nós: concedeu-nos tamanha graça em nossa salvação, fomos ressuscitados juntamente com Ele e com Ele fomos assentados nos lugares celestiais! Que tamanho amor demonstrado por pecadores tão caídos como nós! Por causa do Seu grande amor por nós, somos atraídos pelo Senhor. Quanto mais atraídos, mais nos maravilhamos com o fato de Ele considerar Sua amada alguém como nós. Assim, começamos a anelar por Sua Pessoa, e este anelo nos faz correr após Ele, buscando-O cada vez mais.

DONG Yu Lan. Cântico dos Cânticos – Os Oito Estágios do Crescimento Espiritual. Editora Árvore da Vida. São Paulo, 2006.




E nós?  


Não podemos deixar-nos enganar: nem sempre fazer tudo certo é resultado do operar da vida divina. Há até mesmo muitos incrédulos que são honestos, bondosos e pacientes – contudo, isso é apenas fruto do velho homem, de sua natureza caída não-regenerada. Precisamos avaliar nossa situação espiritual à luz do Senhor, a fim de perceber se temos vivido por Sua vida ou por nós mesmos, pela vida divina ou pelas leis e regras. (...)

Podemos dizer que experimentamos a luz do mundo no momento inicial da nossa salvação, quando cremos em Jesus e O recebemos como nosso Salvador, tornando-nos, assim, filhos de Deus.  Entretanto, isso é apenas o começo – nesse momento somos como crianças recém-nascidas em relação à vida divina. Mesmo humanamente, por mais “engraçadinho” que seja um bebê, nenhum pai deseja que ele permaneça como um bebê para sempre. Se isso ocorrer, certamente há algum sério problema com aquela criança. Do mesmo modo, Deus regenerou-nos a fim de que cresçamos, de que amadureçamos espiritualmente por meio do crescimento de Sua vida em nós.

Para deixarmos de ser criança e tornar-nos crescidos espiritualmente, devemos ter a luz da vida, que é como a luz do quarto dia da criação em Gênesis 1, a qual possibilitou o crescimento e a multiplicação da vida. Na luz do Senhor vemos a luz (Salmo 36: 9), ou seja, a partir da luz do mundo vemos e obtemos a luz da vida.
Precisamos dar importância a essa palavra, a esse alerta de Deus. Por séculos, Ele tem esperado obter  um povo composto de cristãos maduros, nos quais Sua vida se manifeste sem impedimento. Por isso, precisamos nos auto-avaliar a fim de ver qual é nossa situação real: o que em nós ainda está em trevas? Que partes do nosso ser não temos permitido que o Senhor ilumine? Temos buscado o crescimento de vida? Temos aproveitado as situações de sofrimento para crescer ou agimos como qualquer incrédulo, murmurando e colocando a culpa em outras pessoas ou nas situações ao nosso redor?


A Volta do Senhor
 
Alguns dizem que o Senhor voltará quando a última pessoa predestinada à salvação for alcançada pelo evangelho. Isso, no entanto, não corresponde à revelação da Bíblia. Na verdade, o Senhor voltará quando tiver na terra um grupo de pessoas suficientemente maduras a ponto de expressá-Lo entre os homens, a ponto de estabelecer entre os homens o Seu reino. Os sinais exteriores, como as guerras no Oriente Médio ou a busca crescente pelo esoterismo ou ocultismo, indicam que Jesus está voltando, mas o fator determinante será a maturidade de Seu povo. Aqueles, porém, que não forem encontrados amadurecidos à época da volta do Senhor, serão disciplinados nas trevas exteriores, enquanto os vencedores, os cristãos maduros, poderão participar das bodas do cordeiro por mil anos. Por isso, não podemos mais perder tempo, não podemos mais dar  desculpas para aquilo que a luz revelar em nós – precisamos arrepender-nos e voltar à vida.

Portanto, deixemos nossas coisas de lado, nossos conceitos, opiniões, justificativas, mágoas e rancores; neguemos a nós mesmos, arrependamo-nos , tratemos com as barreiras que posam existir entre nós e outros irmãos , a fim de amarmos a todos indistintamente. A menor prova de que amamos o Senhor é nosso amor pelos irmãos. Você poderá dizer: “Todos os irmãos são amáveis, menos aquele. Ele me ofende e eu não o suporto”. É possível amar uma pessoa “querida” sem que para isso precisamos do amor de Deus, mas para amar a quem nos ofende, a quem temos motivo para não amar, necessariamente precisamos do amor de Deus. Esses irmãos que nos maltratam são os que o Senhor usa para mostrar nossos erros, pois todos somos filhos da luz (Efésios 5: 8).

Fonte: DONG Yu Lan. A Luz da Vida. Ed. Árvore da Vida, Janeiro, 1999



Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia.
(Hebreus 11: 8)

Quando respondemos ao chamamento do Senhor, confiando em Sua palavra, a fé surge em nós. Conforme prosseguimos em nossas experiências com Deus, nossa fé cresce pouco a pouco. Abraão passou por isso. Deus não lhe disse para onde deveria ir; apenas ordenou que saísse de onde estava. Loco, ele não sabia para onde Deus queria levá-lo, mas ainda assim, obedeceu.

Se Abraão soubesse que a terra para onde se dirigia era habitada por outros povos, contra os quais teria de lutar, possivelmente não teria coragem de sair de Ur dos Caldeus. O fato de ter confiado somente no que Deus tinha lhe falado mostra que começou sua jornada simplesmente andando pela fé. Se naquele momento alguém lhe perguntasse para onde esta a indo, Abraão provavelmente responderia: “Eu também não sei. Deus está me guiando passo a passo”.

Fonte: DONG Yu Lan. Alimento Diário – Lições Extraídas dos Primeiros Ministros do Passado. Ed. Árvore da Vida, Março, 2010.




Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, e estando prontos para punir toda desobediência, uma vez completa a vossa submissão.

(2 Coríntios 10: 4-6)


Libertados para Servir a Deus em Unidade
Na Páscoa, o povo de Israel foi libertado da terra do Egito, a fim de servir a Deus. Deus libertou o povo para que este O servisse e com Ele festejasse (Êxodo 3: 18). A saída do povo só foi concedida por Faraó após a décima praga, quando o sangue do cordeiro nos umbrais das portas salvou os primogênitos dos filhos de Israel. O mesmo ocorreu no Novo Testamento: mediante o sangue precioso de Cristo, o Cordeiro imolado que foi nosso substituto, fomos levados para fora do mundo a fim de desfrutarmos Cristo e servirmos a Deus.

Em deuteronômio 16: 16 vemos que Deus reiterou que todos, três vezes ao ano, deveriam ir a Jerusalém para celebrar as festas. Não importando se os judeus morassem perto ou longe de Jerusalém, todos tinham de juntar-se para a celebração das festas. Por um lado, essa reunião tinha por finalidade o serviço e a consagração a Deus; por outro, era para que as doze tribos de Israel estivessem em unidade, a fim de adorar a Deus (Êxodo 12: 1-12). Por isso, as festas tipificam a genuína vida da igreja, onde, além de servirmos a Deus e nos consagrarmos a Ele, estamos em unidade com Seus filhos. Temos, portanto, a incumbência de levar todos os cristãos a verem a necessidade da unidade do povo de Deus e a serem também testemunhas dessa unidade.

(...)
A edificação da Igreja

A partir do dia de Pentecostes, após o surgimento da primeira igreja como as primícias, outras igrejas foram igualmente levantadas. No entanto, devemos estar cientes de que edificar a igreja não é uma tarefa fácil. Esta é uma obra grandiosa e de muito sofrimento. O apóstolo Paulo testemunhou disso aos colossenses, dizendo: “Preencho o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do seu corpo, que é a igreja” (Colossenses 1: 24). As aflições de Cristo foram as que Ele sofreu em Sua crucificação, visando à geração da igreja. Após a ascensão do Senhor aos céus (Atos 1: 9-11) e após o surgimento da primeira igreja, os apóstolos e os cristãos começaram a servir intensamente, a fim de edificar a igreja. Isso era preencher o que resta das aflições de Cristo pela edificação da igreja.

Como vemos nos livros de Colossenses, Filipenses e Coríntios, Paulo experimentou muitos sofrimentos. Em Corinto, por exemplo, cidade da qual Paulo já havia estabelecido a igreja (Atos 18: 1-11), alguns irmãos não o reconheciam como apóstolo, além de haver divisão ali. Alguns diziam que eram de Apolo, outros de Cefas, talvés por considerá-lo mais importante, e outros, talvez por se julgarem mais espirituais, diziam que não pertenciam a homens, mas a Cristo (1 Coríntios 1: 12). Na verdade, eram todos carnais, e essas facções eram sofrimento para Paulo.

No livro de Gálatas, vemos outro sofrimento pelo qual Paulo passou. Depois de ele ter falado incessantemente acerca da economia de Deus, levando os gálatas a viver e andar no espírito, estes voltaram a guardar a lei. Por isso Paulo chamou-os de filhos, por quem, de novo, sofria as dores de parto, até ser Cristo formado neles (Gálatas 4: 19). Todos esses sofrimentos sobrevieram por causa da edificação da igreja. E, assim como Paulo, também fazemos parte da edificação do Corpo de Cristo; por essa razão, é comum que também soframos as dores de parto, preenchendo o que resta das aflições de Cristo. Tais sofrimentos visam também à nossa maturidade de vida.

O relacionamento com os irmãos, por exemplo, pode trazer-nos muito sofrimento, especialmente para aqueles irmãos que parecem não querer crescer e vivem constantemente de acordo com sua vida da alma, com sua mente caída, a mente da carne. A mente pode tornar-se uma fortaleza de Satanás (2 Coríntios 10: 4-6). Portanto, quanto maior for essa fortaleza, maior será o sofrimento para que consigamos destruí-la. Por causa das muitas fortalezas na mente dos cristãos, após quase dois mil anos a igreja ainda não foi plenamente edificada. Pela Palavra de Deus e pelos sinais dos tempos, podemos afirmar que estamos muito próximos do final desta era. Portanto, mais do que nunca, Deus trabalhará rapidamente para consumar Sua edificação.


Fonte: DONG YU LAN. As Três Festas. Ed. Árvore da Vida, Agosto, 1998.






¹ Para mais detalhes sobre este assunto, recomendamos o livro “A Economia de Deus”, do autor Witness Lee, que pode ser comprado pela Editora Árvore da Vida, no endereço http://www.arvoredavida.org.br.
“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”
(Gênesis 1: 27)
No quinto dia e na primeira parte do sexto dia, os peixes, as aves, os répteis e os demais animais foram criados. Nenhum deles, entretanto, poderia cumprir o propósito de Deus, que é resgatar a terá das mãos de seu usurpador, Satanás.
Por isso Deus criou o homem a fim de que este cumprisse Sua vontade. Gênesis 1: 26 registra: “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra”.
O homem foi criado diferente de todos os outros animais, pois tem a imagem e semelhança de Deus. O Senhor Jesus é a imagem do Deus invisível e o primogênito de toda a criação. Fomos criados à Sua imagem (Cl. 1: 15).
Depois de criar o homem e a mulher, Deus lhes deu uma importante incumbência: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra” (Gn. 1: 28).
Em outras palavras, Deus criou o homem para tomar de volta a terra usurpada por Satanás. Para isso, fez o homem à Sua imagem e semelhança, a fim de que Ele pudesse entrar no homem criado, expressar-Se por meio dele e assim executar Sua vontade na terra.
Ao criar o homem, Deus o formou do pó da terra e, em seguida, soprou o fôlego de vida em suas narinas. Esse fôlego de vida soprado nas narinas do homem formou dentre dele o espírito humano e, como consequência, o homem passou a ser alma vivente (2: 7)
A alma humana é composta de mente, vontade e emoção¹. A mente do homem pode compreender o plano de Deus; sua vontade pode desejar o que Deus deseja; e sua emoção é capaz de conter o bom prazer de Deus. Mas isso não é tudo, pois o espírito humano – a parte mais íntima do nosso ser tripartido – possui uma consciência, que tem acesso direto ao Espírito de Deus.
A consciência foi criada para que a alma do homem fosse governada por Deus. Por meio dela, as três partes da alma podem estar de acordo com o governo divino e exercer as funções para as quais foram criadas. Por meio da consciência, o plano, a vontade e o bom prazer de Deus podem ser transmitidos para dentro das três partes da alma do homem. Isso nos mostra como nosso Deus é perfeito e seu plano é maravilhoso!

Fonte: DONG Yu Lan. Alimento Diário – Lições Extraídas dos Primeiros Ministros do Passado. Ed. Árvore da Vida, Março, 2010.

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